CARTA PSICOGRAFADA EM 30/01/2010 EM SÃO PAULO (CENTRO PINGO DE AMOR) PELO MÉDIUM ROGÉRIO H. LEITE
Mamãe Kátia Helena abençõe sua filha mãe que nesta tarde quase noite vem corresponder os seus apelos de mãe amorosa.
Até hoje mãezinha tenho me penitenciado pelas nosas briguinhas que caracterizavam a minha rebeldia de jovem imatura do início, o seu amor me salvou uma vez minha mãe, da mesma forma que este sentimento tão bonito que se expessa em suas lágrimas de saudade que aos poucos irão se transformar em lágrimas de esperança tem me fortalecido salvando-me de um provável processo de depressão deste outro lado da vida.
Lamento ter retornado mais cedo com tanta vontade de ficar, ainda mais quando estávamos desta vez nos entendendo cada vez melhor.
Não chore por mim nem se entregue a revolta ou a depressão que a tem visitado ao lado da nossa Fernanda, nossa querida Fe.
Sejam fortes mãe, jamais perca a fém em Deus, Ele é Pai de todos nós, criou sómente a vida que se divide em dois estágios de existência negando a nossa evolução através de aprendizados as vezes dolorosos mas que nos façam compreender que assim como a vida o amor é eterno não perece jamais. Um dia nos reencontraremos por aqui, aliás mesmo os que criticam ficarão surpresos ao constatar a eternidade da existência dos filhos de Deus.
Sinto pelo paizinho Fábio, gostaria e muito que ele estivesse cada vez mais ao seu lado nestas reuniões, mas aguardemos.
A morte não existe, deixei o corpo mais cedo através daquele inesperado acidente, mas não deixei de te amar um só momento. O que ficou na terra foi apenas um corpo gasto, semelhante a uma roupa em desuso. O meu espírito vive, vive para aprender, vive para progredir, vive para te amar ao lado de todos os nossos.
O tempo é tão curto mãe para que eu coloque nestas folhas tudo que desejaria mas preciso lhe fazer um pedido, seja mais assidua na Casa de Preces que lhe abriga as esperanças. Quanto a você Fe quando for ao cemitério colocar as flores de sua ternura em meu túmulo não sofra tanto pela irmã que te ama, sempre que possível esta tão pertinho de voce e voce sabe disso através de nossos encontros através do desdobramento que os sonhos permitem, embora não guarde tudo o que conversamos voce tem ciência da realidade que vivenciamos juntas, tranquilize a mamãe e os nossos por mim,
Beijo em Preces o coração do pai do coração, do nosso Thiago, da Beatriz, nossa Bia, da vovó Ula, em preces.
Agradeço ao irmão Hercules pelo bem que nos tem feito, afinal, ele teve razão ao lhe dizer que sua filha a deseja cada vez mais linda,arrumadinha para um encontro como este, a senhora não sabe o quanto nós os filhos e filhas que aqui estão ficamos tristes quando percebemos o desleixo com a aparência por parte do que amamos.
Beijo o seu coração e também amo a todos.
Beijos mãe, serei sempre sua, a senhora sabe disso.
Eternamente sua filha
RENATA DA cOSTA mARQUES gUIMARÃES
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Que linda carta da nossa amada Renata!Cada vez mais creio em Deus em sua bondade,e que um dia todos se encontraram na continuação da vida,e mataremos essa saudade de nossos ente queridos que se foram tão cedo!Mais Katia me lembrei do Padre Marcelo quando a Renata falou que não chore tanto para que ela não se deprima do lado de lá; ele diz:
ResponderExcluir"saudade sim!tristeza nunca!"
Um grande beijo e que Deus e Jesus a fortifique cada vez mais!
Não conheci a Rosana, mas sou espírita, portanto, acredito na sobrevivência da alma.
ResponderExcluirO espirítismo é o bálsamo que vem amenizar a dor mais profunda de uma mãe que acredita ter perdido uma filho, mostra que a perda não existe e sim uma partida que por nós é considerada prematura, mas que certamente já havia sido pré estipulada antes mesmo da união da alma com o corpo.
Acredito que as mães são heroínas incondicionais, não desmerecendo a dor dos pais, mas, as mães são seres especiais, criadas por Deus para alevancar as dores que ser nenhum mais consegue carregar, viver apesar de não ter mais ao lado o ser pelo qual ela viveu até aquele momento, encontrar um novo sentido na vida, quando o princípal partiu, para uma nova morada, onde seus olhos ansiosos e preocupados não conseguem mais visualisa-los, continuar a viver..... quando a vontade real é de partir no trem seguinte para reencontrar o ser amado. Dividir-se, repartir-se, tornar-se metade, porque afinal existem outros que também precisam de sua atenção, quando muitas vezes sómente ás lágrimas são nossas companheiros de dor e saudade, ser mãe....é muito mais que um corpo que abriga, uma mão que mede a temperatura em uma madrugada fria, um colo, uma dura, um cuidado redobrado, ser mãe é nascer para isto e partir quando não se julga mais capaz de exercer esta missão, tarefa esta nos dada diretamente por ninguém mais que Deus.
Fiquemos todos na paz de Deus.